Uma trilogia de eclipses
por Titi Vidal
Uma sequência de eclipses podem mexer intensamente com a gente entre julho e agosto de 2018. O primeiro deles é solar, com a Lua Nova do dia 12 de julho. O segundo é lunar e acontece na Lua Cheia do dia 27 de julho. O terceiro é novamente solar e acontece em gosto, dia 11, com a Lua Nova. Todo eclipse potencializa o que já vem acontecendo, traz intensidade e fortes emoções.
Os eclipses solares são sempre mais intensos e sempre acontece numa Lua Nova. Sol e Lua encontram-se para um novo ciclo e com a Luz do Sol ocultada pela Lua, o ciclo que tem início tende a ser diferente, mais intenso, trazer situações do passado ou mudar profundamente alguma coisa do presente.
Onde cai no mapa, ativa aqueles assuntos. Se ele fizer aspecto com algum planeta, ainda mais forte. De qualquer forma, cai em alguma casa astrológica e naquela área vamos sentir seus efeitos. O eclipse lunar é sempre em Lua Cheia e costuma ser o ápice do ciclo em andamento.
No caso da Lua Cheia de julho, o ápice de um ciclo já eclipsado. Ou seja, fortes emoções. A fama mais tenebrosa dos eclipses vem de tempos muito passados, quando ainda não havia um conhecimento tão profundo de seus significados e muito menos um mundo tão globalizado.
Os antigos de repente viam o Sol, o astro mais estável de todos, o grande Deus-Sol, simplesmente desaparecer em plena luz do dia. Uma das histórias contava que um dragão engolia o Sol e isso deu o nome de cabeça do dragão ao nodo norte. Os antigos não sabiam que acontecem pelo menos dois eclipses todo ano.
Como nem sempre um eclipse é visto no mesmo lugar, para eles isso era um evento raro e sempre estava associado, sincronicamente, a eventos mais trágicos, como eventos climáticos e catástrofes naturais, a morte de um rei ou governante ou algo do tipo.
Hoje sabemos que no lugar onde ele é visível, o eclipse sempre atua de forma mais intensa onde é visível (por ali passa a linha do eclipse, tecnicamente falando em astrologuês). E daí vem o significado mais denso e difícil dos eclipses, que nem sempre precisam ser vistos só por esse lado.
Pelo contrário, já que eclipses são catalisadores de mudanças, a chance de olhar mais pra dentro, uma oportunidade de mergulhar em nossas próprias escuridões em busca de luz. Quando o eclipse é Lunar, é importante ter mais objetividade ao lidar com assuntos mais subjetivos e focar no que desejamos para o futuro, a partir das mudanças que estão acontecendo no presente.
O primeiro (12/07) dessa série de eclipses acontecerá a 20o de Câncer e pode trazer especialmente assuntos familiares, emocionais e até do passado à tona. O segundo (27/07), acontece com Sol a 4o de Leão e Lua a 4o de Aquário. O terceiro (11/08) com Sol e Lua a 18o de Leão. Observe o que você tem nestes pontos do mapa, porque é aí que as coisas ficam mais intensas. O segundo e o terceiro eclipses, com a tônica leonina, tem muito a ver com a busca pelo propósito que nossos tempos já vêm pedindo.
Especialmente nos primeiros dois, podemos esperar por turbulências, reviravoltas, muitas situações chegando ao limite e alguns rompimentos. Um momento que pode ser extremo, caótico e intenso demais e justamente por isso, um catalisador de mudanças. Uma oportunidade para rever estruturas e metas, possibilidades e escolhas.
Podemos encontrar recursos para lidar e compreender de forma mais ampla um momento de vida. Por mais que cada um vá viver tudo isso à sua maneira, podemos esperar por tempos mais intensos e para atravessar bem essa fase, vale a pena ser sincero consigo mesmo e se colocar cada vez mais no caminho que tem mais a ver com sua alma e essência, com seu proposito de vida, porque é isso que o céu está pedindo e é por isso que pode chacoalhar a nossa vida.
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