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Quando Dizem Que Não Há Espaço Para Sua Filha

Quando Dizem Que Não Há Espaço Para Sua Filha

por Tamara Laiter

Precisamos falar sobre os pronunciamentos do ministro da educação. Tudo o que ele falou representa o pensamento de muita gente, chuto dizer, da maioria das pessoas. Incluindo mães e familiares de pessoas com deficiência que nunca encontraram um atendimento digno para sua criança. 
A exclusão social é uma forma de violência e isso já deveria ser pauta ultrapassada. Deixar pessoas com deficiência às margens sempre foi o “normal” da sociedade, não só no Brasil, mas no mundo inteiro. Um filho com deficiência  ainda é visto por muita gente como uma desgraça , um castigo de Deus. É preciso entender que se não há lugar para essas pessoas na escola não há lugar para elas na sociedade. Quantas crianças com deficiência intelectual, autismo, cegas ou cadeirantes estudaram com você?
Quando você encontra uma pessoa adulta autista em um ambiente público, coisa rara, como você se sente? Confortável? Já vi gente completamente desconfortável na presença da minha filha, olha que ela é criança ainda. Mas as mães de adultos relatam as mais diferentes situações de constrangimento que passam nos lugares públicos. Olhares, medo, afastamento, tem vizinho que chama a polícia por causa dos barulhos que um autista adulto pode fazer. Enquanto são crianças  as pessoas na rua são simpáticas, mas depois que crescem o isolamento é profundo. Os  locais de lazer, convivência e ocupação para adultos com deficiência, são escassos. 

As mudanças na lei são um reconhecimento da importância de não segregar, mas  historicamente as escolas nunca foram local de acolhimento da diversidade.  Então, é esperado que surjam muitos desafios para que a inclusão aconteça.  Para que se chegue nos melhores modelos, soluções e estratégias, será preciso trabalhar anos mudando o que foi estabelecido como normal até agora. Quando uma escola era planejada pensava-se nas salas, quadra, refeitório, profissionais, adequações sanitárias, entre muitas outras coisas… mas e o planejamento  para receber as pessoas com necessidades diversificadas? Não existia.
Com a lei de inclusão demos um grande passo. Porém, depois de tantos anos, cadê o plano federal para implementar um programa de inclusão para todas as escolas, incluindo as particulares? Os mantenedores das escolas colocam isso no orçamento? Como é feito o planejamento dos estados e municípios para atender essas pessoas? Por que algumas escolas conseguem atender alguma demanda e outras não atendem nenhuma?

Daí que começa a luta. Existem algumas escolas que conseguem fazer um bom atendimento, tem gente se esforçando muito para isso. No entanto, sem apoio mais amplo do governo e a falta de vontade de muita gente, a inclusão vira um grande problema sem solução.
 E as famílias ? Quando vão procurar escola para seus filhos olham a quadra, as salas, a grade de atividades, o método, mas nenhuma delas pergunta se a escola é inclusiva.  
Isso não é um valor para a sociedade! Então, a fala do ministro é só um sintoma. 

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Tamara Laiter

Contato:

Tamara Laiter
Sou Tamara Laiter , psicóloga com formação em pedagogia e ensino de língua inglesa para crianças. Desde o nascimento da minha filha Maitê, 7 anos, que que tem uma síndrome rara chamada Kleefstra, tenho me envolvido na luta pelos direitos das pessoas com deficiência. Conto minha experiência como mãe atípica, inclusão e neurodiversidade no blog A Jornada da Passarinha (insta @ajornadadapassarinha). Saiba mais sobre este Colunista.

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  • Tags: autismo deficiência intelectual capacitismo Síndrome de Kleefstra inclusão escolar Pessoa com deficiência criança atípica

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