Os ciclos e o tempo
por Titi Vidal
e porque para as coisas melhorarem precisamos agir agora
Astrologia é a área do conhecimento que estuda a relação entre os ciclos celestes e os acontecimentos terrestres. Quem estuda história, sabe também que tudo é cíclico e que de tempos em tempos a história se repete, de formas diferentes, mas com elementos iguais. A área da Astrologia que estuda os eventos coletivos é a Astrologia Mundial, que estuda especialmente os desenvolvimentos dos grandes ciclos astrológicos.
Pessoalmente, também funciona assim, as coisas não acontecem de um dia pro outro. Os aspectos precisam ser analisados em seu desenvolvimento. Entre outros muitos motivos, é por isso que dizemos que um mapa natal precisa ser analisado junto com as previsões. Precisamos saber a origem das coisas, conhecer os ciclos e aspectos anteriores, bem como, muitas vezes, saber antever os ciclos futuros.
Neste momento histórico de nossas vidas, estamos vivendo uma série de aspectos e ciclos que estão acontecendo simultaneamente. Entre outras coisas, estamos falando das grandes conjunções: Saturno-Plutão, Júpiter-Saturno, Júpiter-Plutão, Marte-Júpiter, Marte-Saturno, Marte-Plutão. Ainda temos Marte-Netuno pela frente (em junho), e aspectos importantes do desenvolvimento de Marte-Urano que aconteceu algum tempo atrás. Entre outros.
Por uma coincidência cósmica, de janeiro a abril vários desses aspectos iniciaram seus ciclos. O momento da grande conjunção costuma ser o mais crítico, mas as conjunções vão se desenvolvendo determinando o curso dos acontecimentos. Quando estes mesmos planetas se tocam em tempos futuros, podemos ter momentos novamente críticos ou soluções, dependendo do que aconteceu no início do ciclo e em seu desenvolvimento.
Os ciclos mais lentos sempre são os mais determinantes, mas os ciclos mais rápidos, como de Marte, costumam ser os grandes disparadores de tudo. E esse é um dos muitos motivos desse período estar sendo tão tenso. Marte chegou junto e já ativou as grandes conjunções desde o início.
Saturno-Plutão, talvez a mais determinante do ano, aconteceu antes em 1947, 1915, 1883, 1852, 1819, 1786, 1750, 1713, 1680, 1648, 1617, 1585 e 1552 (e muitas vezes antes disso. Quem gosta de estudar e pesquisar história, pode dar uma olhada o que aconteceu nesses períodos. Curiosamente, em Capricórnio, como estamos vivendo agora, a última vez havia sido em 1518, enquanto, também curiosamente, Urano também estava em Touro, como está hoje. E júpiter estava em Virgem (signo também de terra), em configurações bastante semelhantes às de hoje em dia.
Outra informação importante sobre os ciclos. Júpiter e Plutão, que se encontraram de forma exata agora em abril, tornam a se encontrar dia 30 de junho e depois 12 de novembro deste ano ainda, podendo trazer desenvolvimentos importantes em tudo isso.
Vale ressaltar que o grande encontro entre Júpiter e Plutão potencializou de forma vertiginosa o que Saturno-Plutão tinha começado a partir dos disparos dos eclipses de dezembro e janeiro, quando tivemos notícias sobre os primeiros casos de Covid no mundo. Ao se reencontrarem, podem trazer uma nova onda de crescimento e/ou, esperamos, a descoberta mais definitiva de algum medicamento eficiente para o caso.
Vale lembrar que, como contei em outros textos anteriores, este ciclo esteve presente no desenvolvimento do vírus da AIDS, de seu surgimento ao desenvolvimento de tratamentos eficientes. Curiosamente, o mesmo medicamento tem sido estudado com aparente eficiência para o coronavírus.
Pensando nos ciclos mais dinâmicos, de Marte, começamos os ciclos Marte-Júpiter, Marte-Saturno e Marte-Plutão entre março e abril de 2020. Vale lembrar que Marte ativou simultaneamente os 3 que já estavam em um grande encontro entre eles e que são os mais críticos de todos, pensando não apenas em coronavírus, mas em um ano que começou com atentados entre EUA e Irã, muitos vulcões entrando em erupção, incêndios terríveis, tornados e outras inúmeras tensões pelo mundo.
Esses ciclos de Marte estarão atuando até 2022 (março, abril e maio). Curiosamente, muitos estudos têm apontado que infelizmente até justamente este período estaremos às voltas com possíveis ondas e momentos críticos da Covid-19.
Até lá, teremos momentos críticos marcados pelas novas ativações de Marte a Júpiter, Saturno e Plutão, por outros aspectos, no que chamamos de desenvolvimento dos grandes ciclos. Em tempo, falaremos sobre cada um desses momentos, de acordo com o que estiver acontecendo no céu.
Isso não deve nos deixar em pânico, mas sim atentos e cautelosos. E isso vale também para entendermos a dinâmica das coisas. Os efeitos que serão sentidos especialmente nas quadraturas e na oposição de Marte a estes planetas, tendem a ser um desenvolvimento natural do que está acontecendo agora.
Por isso, para quem pergunta se a partir de maio as coisas melhoram, fica aqui a melhor resposta: depende do que está sendo feito agora, desde março e especialmente em abril.
Por exemplo, onde a maior parte da população respeitou a orientação da OMS sobre o isolamento social e nos países onde o governo agiu mais prontamente, a tendência é de um desenvolvimento melhor dos ciclos em questão, possivelmente com redução significativa no número de casos. Ao contrário, nos países onde isso não tem sido levado tão a sério, infelizmente podemos esperar por uma manutenção e, eventualmente, até uma piora em tudo isso.
Felizmente, também estamos todos subordinados aos ciclos coletivos que nos deixam otimistas a respeito de descobertas científicas importantes que podem trazer medicamentos eficientes para o tratamento da doença.
Porém, temos também que estar atentos a situação de cada país e cidade.