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O que você faz?

por Suria Scapin

Diversos pontos de interrogação.
Imagem disponível em: vecteezy.com

Sabe quando você vai preencher um cadastro e tem o campo “profissão”, logo abaixo de “nome completo”? Então, eu sempre travo pra responder. Pra começar, meu nome foi registrado errado por causa de um erro que constava no RG  da minha mãe na época em que nasci, então, nos documentos está “Scapim” e sempre tenho que lembrar  que, oficialmente, meu meu nome  termina em M. Aí, depois, vem a parte mais difícil. Pela formação, designer. Pela prática faz-tudo editorial. Por um período professora. Por outro empresária. Quando é um formulário, eu fico ali, olhando pro papel e pensando no que responder. E se é em uma conversa pessoal que surge a pergunta “o que você faz?” eu fico mais perdida ainda, porque sinto que seria necessário contextualizar minha resposta e isso poderia fazer a conversa se alongar muito mais do que o necessário.

É difícil me encaixar em alguma definição precisa. Deve ter a ver com minha lua em Gêmeos. E com meu sol em Peixes. E com ter estudado em escola construtivista. Mas já faz um tempo que entendi que nunca sei qual a resposta certa a dar porque, na verdade, nunca soube responder isso para mim mesma. Eu sempre quis fazer muitas coisas e as formações nos fazem ter uma caixinha na qual se encaixar. Ao mesmo tempo em que se espera que as pessoas sejam multifuncionais,  uma “carreira bem sucedida” é a especialização cada vez maior em alguma coisa — e, muitas vezes, isso gera uma migração para funções administrativas o que, quando aconteceu comigo, foi horrível! Eu adorava ser editora, mas ao ter uma editora própria, editar era o que eu menos fazia.

O grande ponto, no meu entender, quando seu perfil não é o de trabalhar em uma carreira linear, dentro de uma empresa formal, ou quando seu plano de vida não vai no rumo esperado para o tal do que, em teoria, seria o sucesso, é que é fundamental reconhecer isso! E só através do autoconhecimento podemos entender e aceitar que nossos caminhos são só nossos — e aceitar também que escolhas menos convencionais serão julgadas e criticadas.

Voltando ao começo do texto, a dificuldade em responder a pergunta vem do fato de que assumir a escolha de um caminho profissional não esperado exige coragem, porque os desafios são muitos, mas cheguei num ponto em que escolhi responder a primeira coisa que me vem à mente, e, assim, também ganho a clareza do que meu inconsciente mais esta gostando de fazer e, portanto, do que está me fazendo mais feliz. Nem sempre a resposta está relacionada a trabalho.

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Suria Scapin

Contato:

Suria Scapin
Suria Scapin é formada em design e tem especialização em Letras. Trabalhou no mercado editorial por mais de vinte anos como tradutora, diagramadora, editora e faz-tudo, além de ser parecerista credenciada pelo governo federal para projetos editoriais e de empreendedorismo. Abriu e fechou sua editora e se deu um período sabático no qual se perdeu pelo mundo pra descobrir que adora dar aulas de idiomas, lembrar que ama cozinhar e que não tem lugar melhor do que a casa da gente pra se encontrar. Nessa busca, o principal aprendizado foi que sempre dá para mudar, recomeçar, buscar o que nos faz bem.

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