LUA MINGUANTE EM ESCORPIÃO
por Bruna Barella Fernandes
ENTRE FINS E RECOMEÇOS
A Lua Minguante em Escorpião (21/01) nos convida a olhar para dentro, desacelerar e silenciar para ouvir aquela voz interna que sabe nos guiar. Esse momento é sobre soltar o que não nos serve mais e encerrar ciclos com consciência. Escorpião, um signo profundamente ligado ao inconsciente, potencializa essa fase, favorecendo o desapego e a força necessária para resolver questões pendentes – seja no coração, seja no dia a dia.
Esse é o período ideal para limpar o terreno e planejar o futuro com mais clareza. Mas, antes de avançar, é preciso lidar com o que evitamos, adiamos ou até negamos. A influência da Lua Minguante em Escorpião nos lembra que finalizar ciclos pode ser desafiador, mas também é libertador. É hora de deixar para trás aquilo que não sustenta mais, criando espaço para novas possibilidades.
UM CÉU INTENSO
A tensão do momento vem das conexões desafiadoras da Lua e do Sol com Plutão, regente de Escorpião, que nos confronta com nossas crises internas e externas. Esse alinhamento nos leva a questionar escolhas, reconhecer fragilidades e aceitar que nem tudo está sob nosso controle. Porém, é exatamente nesse vazio, nesse desconforto, que encontramos o potencial de transformação. A escuridão não é o fim, mas o terreno fértil onde a regeneração começa.
Por outro lado, há também sinais de alívio e avanço. A harmonia entre Marte e Urano aponta para mudanças surpreendentes e soluções inovadoras, incentivando ações ousadas e bem direcionadas. Este é o momento para agir no mundo real, mas de forma intuitiva e conectada aos sinais ao nosso redor – sincronicidades, sonhos e aquela sensação de estar no caminho certo.
Olhar para o passado pode ficar mais fácil! Buscando em nossa história o que nos sustenta, o que nos conforta, mas também alternando, testando e se permitindo ir ao encontro de novos e interessantes caminhos.
É o tempo de fechar portas que já cumpriram seu papel e perceber as janelas que começam a se abrir.
*Texto: Titi Vidal com colaboração de Mariana Bassan e Bruna Barella.