Póllux, a beta de Gêmeos
por Titi Vidal
O irmão imortal de Cástor
Cástor e Póllux são os gêmeos estampados no céu. Filhos de Leda com Zeus e Tíndaro que, mitologica e astrologicamente, nos mostram sobre a necessidade de lidar com as polaridades dentro de nós mesmos.
Enquanto Cástor é o Gêmeo mortal, Póllux é o filho imortal de Zeus.
É a estrela beta da constelação e traz em si o potencial para escritores emocionais, que escrevem com o coração, com emoção. Quem tem Póllux, em geral, vê o lado mais obscuro de qualquer situação.
São pessoas capazes de fazer suas próprias escolhas e se posicionar, dotadas de imensa criatividade que muitas vezes inclui um processo mais doloroso de aprender, descobrir. É comum em artistas e escritores mais “atormentados”, seja porque vivem situações mais desafiadoras na vida, ou porque são dominados por muitos pensamentos ao mesmo tempo.
Em geral, Póllux faz com que primeiro seja visto o lado mais difícil de tudo. Essas dificuldades podem se manter como foco principal e a pessoa fica focada no problema constantemente, em uma luta infinita para sair dessa situação.
A criatividade em si pode esbarrar nesse lado mais sombrio ou seguir um caminho mais difícil, de caos.
Quem tem Póllux, pode expressar opiniões mais perigosas ou impopulares e/ou lutar com ideias incomuns. Sempre tem um argumento contra.
Ter Póllux também pode indicar vocação para invenção ou pesquisa. Mas, ao pesquisar, pode se deparar com esses lados mais sombrios ou doloridos e viver a angústia de carregar determinado conhecimento.
Costumam escrever bem sob stress e têm muitos insights nos momentos mais desafiadores da vida. De qualquer forma, para escrever bem, precisa estar emocionalmente envolvido com o assunto.
Póllux confere braveza, audácia, amor pela luta, eventualmente crueldade ou malevolência, apesar de poder oferecer renome e posição social através de sua escrita e ideias.
Essa estrela foi associada à natureza de Marte e atualmente está a 23 graus e 23 minutos do signo de Câncer.