Pegasus, o cavalo alado
por Titi Vidal
A relação da constelação do Pegasus com Andrômeda e Perseus
A constelação do Pegasus surge do pescoço da Andrômeda e por muito tempo ambas constelações foram vistas de forma interligada. A principal estrela de Andrômeda, Alpheratz, muito tempo foi vista como pertencente ao Pegasus, “fechando seu quadrado”.
Os gregos, por sua vez, viram que Pegasus, o cavalo sagrado, havia nascido do pescoço da Medusa.
O grande quadrado no céu
A constelação do Pegasus aparece como um grande quadrado no céu – incluindo Alpheratz, a estrela da Andrômeda. Para os antigos, foi visto como a importância do número quatro: os quatro pontos cardeais, os quatro elementos, etc.
Por conta disso, além de ser considerado o cavalo mágico alado, Pegasus também é considerado o grande quadrado mágico, ligado ao conceito mitológico do número quatro.
O cavalo celestial
Pegasus é também símbolo da imortalidade. Diz a lenda, que quando Perseus cortou a cabeça da Medusa, uma gota de seu sangue caiu no mar e, após um grande barulho de trovão, um lindo cavalo branco alado surgiu das águas. Esse cavalo seria símbolo de um amor impossível entre Poseidon, rei dos mares, e Medusa, morta por Perseus.
Ao nascer, Pegasus ainda teria batido seu casco em um monte chamado Helicon, onde surgiu uma fonte com água sagrada que passou a inspirar os artistas. Quem bebesse dessa água, ganhava dons artísticos.
Pegasus também foi domado por Belerofonte, tendo participado de uma batalha importante. Tentou subir aos céus, mas foi derrubado de volta para a Terra. No entanto, seguiu tentando voar e conseguiu subir aos céus, onde permanecesse em forma de constelação.
Essa constelação foi associada à chegada da primavera, mas também às tempestades e trovões.
Pegasus é tido como um símbolo da eternidade.
As principais estrelas do Pegasus são Markab e Scheat (que serão vistas em artigos específicos para cada uma delas).