Minha jornada pelo mundo das estrelas fixas
por Titi Vidal
E a importância delas na minha vida
Sempre gostei de olhar pro céu. Desde criança, sempre fui apaixonada pelas estrelas e sempre amei estar em algum lugar onde pudesse ver o céu estrelado. Ainda na adolescência, comecei a estudar informalmente Astrologia. Fiz meu primeiro mapa astrológico com uma profissional por volta dos meus 14 anos e desde lá comecei a aprofundar esses estudos com livros e palestras que a astróloga com quem eu me consultava indicava. Essa paixão começou cedo.
Ainda na faculdade de Direito, fui estudar oficialmente Astrologia. Comecei minha formação em Astrologia enquanto ainda me formava advogada, crente de que seria advogada para sempre, enquanto a Astrologia seria apenas uma paixão, algo a ser tocado em paralelo.
Mas o destino tinha outros planos para mim. Depois de ter atuado alguns anos como advogada enquanto estudava e trabalhava em paralelo com Astrologia, acabei me tornando astróloga profissional e quando esse meu lado ganhou mais espaço, me despedi do Direito. Melhor mudança que fiz na vida.
Desde que comecei a estudar mais a sério Astrologia, me interessava também pelas estrelas fixas. Mas quase tudo que lia parecia tão fatalista. Muitas estrelas são consideradas maléficas e ponto. Pode ser uma espécie de maldição ter algumas delas em nosso mapa. E eu, com minha visão mais otimista de quem acredita que podemos mudar certas coisas, não podia me conformar com isso. Por isso sempre lia meio ressabiada, achando que dificilmente incluiria isso em minha prática profissional.
Apesar disso, seguia estudando, porque sempre amei saber tudo sobre o céu. As estrelas, especialmente na forma das constelações, sempre guiaram o homem. Das navegações às estações do ano, das observações antigas e a percepção da repetição de ciclos. Não apenas os planetas, mas as estrelas eram de extrema importância na vida dos nossos antepassados.
Sempre amei compreender o significado das constelações, entender como cada desenho desse foi criado na cabeça desses antigos seres humanos, o sentido de cada uma dessas histórias.
Eu sabia que muita gente considerava as estrelas fixas em um mapa astrológico de forma mais simplista. É benéfica e te confere honras e bençãos, ou é maléfica e isso significa que você pode ter uma vida trágica ou viver situações complicadas por conta dela. E ponto final.
As estrelas fixas também foram utilizadas desde a antiguidade pelos astrólogos médicos, pois ao estarem em partes específicas do corpo na constelação, poderiam indicar partes e órgãos mais sensíveis. Ou, ainda, literalmente, fatalidades específicas, que iam de picada de cobra a mordida de cachorro ou certos tipos de acidentes e tragédias físicas.
De um jeito ou de outro, as estrelas fixas sempre foram vistas dentro do contexto da constelação da qual ela faz parte e tem que trazer consigo tais significados.
Em 2010, recebi um convite para fazer parte de um pequeno grupo que faria um curso mais profundo sobre as estrelas. Alunos escolhidos, pouca gente, a oportunidade de se aprofundar nesse universo com alguém que, na época, já estudava o tema há pelo menos uns 15 anos com profundidade.
Foi apaixonante. O curso que durou em torno de 3 ou 4 anos foi uma jornada intensa e profunda. Conhecer cada constelação, mito, história, significados individuais e coletivos. Mergulhar mais profundamente num céu que é a base de tudo. As estrelas que criaram contexto para tudo, incluindo a própria Astrologia.
Fiquei apaixonada e obsessivamente compulsiva por estudar e praticar. Cada estrela descoberta era um novo universo. E quando descobria que uma delas tocava meu mapa, ou o mapa de alguém que eu conhecia, eram novas descobertas surgindo. Algumas explicações para coisas que não via em meu próprio mapa foram surgindo, outras se aprofundando.
Desde então, tenho a sensação que esse mapa de estrelas fixas é o mapa por trás do mapa. Conhecer as estrelas fixas que temos em nosso mapa é compreender nossa essência mais profunda. É entender mais sobre propósito, missão de vida, mas especialmente, compreender de forma profunda como nos relacionamos com a vida e quais recursos temos à nossa disposição.
São muitas estrelas e não temos todas elas. Por isso as que temos nos individualizam, nos diferenciam, ou nos conectam, quando temos a mesma estrela em determinada posição.
Além disso, cada estrela pode estar em posições e aspectos diferentes e em contato com pontos e planetas diversos no mapa e isso também muda seus significados e sentidos.
É por isso que não é uma jornada de estudo tão simples assim. Por sorte, quando comecei a fazer formalmente meu curso, eu já tinha um bom conhecimento sobre mitologia e sobre as constelações em si. Mas, ainda assim, tive que me aprofundar e estudar muito mais. De lá pra cá, são anos de estudos e outros cursos e especializações que sigo fazendo. Além de muita prática. Foram muitos mapas de conhecidos, amigos, familiares, clientes mais antigos antes de começar a divulgar esse trabalho.
Até por considerar um conhecimento bastante precioso, e que exige muita responsabilidade, foram muitos anos estudando e praticando para divulgar publicamente qualquer coisa sobre o assunto. Ano passado achei que era hora e inclui a descrição do atendimento que eu já fazia há anos no site.
Agora, esse ano, com toda essa experiencia e tanto material reunido – livros, cursos, anotações de atendimento, acompanhamento de anos com clientes a respeito, etc, senti esse chamado para compartilhar muito mais a respeito.
Sinto que quando falamos sobre estrelas fixas, de alguma forma estamos tocando nossa alma. Confesso que me emociono em 99% das consultas de estrelas fixas e toda vez que escrevo ou falo qualquer coisa a respeito. É das coisas mais lindas e preciosas que eu já entrei em contato na vida. E estou extremamente agradecida pela oportunidade de compartilhar.
Independente se temos ou não determinada estrela em nosso mapa, conhecer a história de todas elas e suas respectivas constelações, também nos ensina muito sobre a vida. Elas estão ali por um determinado motivo e isso também nos ajuda a dar sentido à própria existência, independente de ser uma estrela que eu tenho.
Além disso, muitas das constelações “interagem” entre si, já que muitos mitos conectam algumas delas e, ao conhecer essa mitologia envolvida, também compreendemos de forma mais profunda a estrela que temos, ou a relação entre pessoas que tem estrelas de constelações relacionadas entre si.
Saber se temos ou não uma estrela no mapa exige cálculos. Consideramos conjunção com planetas – se uma estrela está no mesmo grau do mesmo signo de algum dos nossos planetas. E também consideramos os parans (o mais importante na verdade) que tem a ver com uma relação visual entre o nascimento, a culminação e o se pôr de cada planeta e estrela no dia do nosso nascimento.
É possível fazer esse mapa das estrelas fixas. Se você quer informações, pode enviar email para [email protected].
Para acompanhar todo esse conteúdo, é só seguir de olho em www.estrelasfixas.com.br e no instagram @estrelasfixas.
E vamos seguir olhando para o céu, pois assim conseguimos nos (re)conectar com nossa essência mais profunda.