Quando devemos exigir mais de nossos filhos e filhas? Quando estamos projetando nossos desejos nesse outro ser, deixando de enxergar quem realmente é? Não existe uma reposta única para essas perguntas, mas sem dúvida devemos nos questionar.
Nesse último ano que se passou, não conseguimos realizar muitas coisas, como os sonhos pausados, as viagens canceladas, as distancias obrigatórias, as aulas canceladas, os passeios deixados na gaveta e a vida passando pela janela. Apesar da imensa tristeza das milhares de perdas que o mundo teve, pude observar como fomos capazes de converter toda essa situação a nosso benefício. Transformamos a dificuldade, a falta de tempo, o medo, a prioridade, a vergonha, a rotina, o crescimento das redes sociais, vi que muitos (alguns ainda estão estagnados) procuraram fazer de tudo isso algo positivo, crescente no aprendizado e transforma-dor.
Empreender era fazer o artesanato que você sabia e conseguir vender, era comprar um produto e conseguir revender, era cozinhar a receita de família e vender, simplesmente era sobreviver sem celular, telefone e rede social, as cobranças eram anotadas num caderninho e se confiava no velho e bom comprometimento.
