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Bill Viola – Paisagens da memória e do tempo

Bill Viola – Paisagens da memória e do tempo

por Pedro Ortiz

Nascimento e morte. A passagem do tempo cronológico e o tempo da memória, dos sentimentos e das sensações. Instantes de eternidade. As várias modalidades do tempo, seu percurso em nossas vidas e mentes, em nossos corpos. Ir e voltar, recomeçar, cair e levantar-se, a cada dia. Os absurdos ou virtudes das nossas pequenas ações cotidianas e suas consequências ou repetições. Um olhar sempre atento, provocativo, que nos convida a sair do nosso lugar comum e explorar outros territórios, familiares ou desconhecidos, íntimos ou coletivos.

Bill Viola (1951) certamente está no rol dos artistas contemporâneos mais desafiadores e instigantes, criativos e inovadores, um dos pioneiros da videoarte, discípulo do lendário precursor Nam June Paik, já falecido. Desde a década de 1970, o multiartista norte-americano nascido em Nova Iorque realiza obras onde tecnologia e arte estão em permanente diálogo, explorando a linguagem eletrônica e suas intersecções com as imagens em movimento, analógicas, digitais, o vídeo, a fotografia, as videoinstalações e performances onde homens e máquinas, o mundo virtual e a presença física coabitam e constroem novos universos imagéticos e sensoriais.

As paisagens visuais de Viola nos desafiam. Nos levam a refletirmos sobre nós mesmos, sobre nossa existência, finitude e presença no mundo, no micro e macrocosmo, nos territórios insondáveis da nossa mente e memória afetiva, na nossa relação com os outros seres humanos e com o planeta, com os elementos constituintes e transformadores da vida em pequena e grande escala.

Em setembro de 1992, Bill Viola veio a São Paulo como convidado e homenageado com uma retrospectiva de sua obra durante o 9º Festival Internacional Videobrasil, dirigido por Solange Farkas. No Sesc Pompéia, durante uma semana, o público pode ter contato com o artista e sua criação, em mostras e palestras. Tive o privilégio de estar lá, de conhece-lo pessoalmente e fiquei ao mesmo tempo impactado e deslumbrado com o que vi e ouvi. Vídeos como The Passing (1991), The Reflecting Pool: Collected Works (1977-1980) e Chott al-Djerid – A Portrait in Light and Heat (1979) distorcem e deformam as noções de tempo e espaço, nos transportam a um outro universo, onírico e ao mesmo tempo demasiadamente real. Questionamentos sobre a existência humana, suas dores e alegrias, emoções traduzidas em imagens e sons, a singeleza de um simples gesto, a inexorabilidade da morte diante da força transformadora da criação.

Agora, no Sesc Avenida Paulista (até 9/09), recentemente reinaugurado, Bill Viola – visões do tempo, apresenta 12 trabalhos das duas últimas décadas, selecionados em curadoria conjunta por sua esposa e parceira na direção do Bill Viola Studio em Long Beach (Califórinia, EUA), Kira Perov, e a equipe do Sesc São Paulo, com Juliana Braga de Mattos e Sandra Leibovici. Uma mostra inédita no país, com obras como as séries de vídeo em tela plana Martyrs (2014), Transfigurations (2007/2008), projeções como a instalação Inverted Birth (2014), e outras produções dos anos 2000, entre elas Study for the Path (2002) e The Quintet of Silent (2000). Os vídeos e instalações de Viola são um convite a um mergulho profundo nos múltiplos significados da vida, dos nossos meandros mais íntimos e pessoais aos sentimentos compartilhados que nos tornam seres humanos, sociais e culturais. Uma viagem sem destino definido, experiência única, onde vale a pena embarcar.

Alguns links recomendados:

https://www.sescsp.org.br/programacao/155762_BILL+VIOLA+VISOES+DO+TEMPO#/content=saiba-mais

https://www.billviola.com/

http://site.videobrasil.org.br/acervo/artistas/artista/39079

 

Imagem Bill Viola – Mártires (2014)

 

 

 

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Pedro Ortiz

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Pedro Ortiz
Pedro Ortiz é jornalista, documentarista, professor universitário. Doutor em América Latina – Comunicação e Cultura, pelo PROLAM-USP. Professor na Faculdade Cásper Líbero e no Centro Universitário Belas Artes de São Paulo. Casado com a Titi Vidal, pai da Luiza, do Alexandre e da Maria Alice. Adora gatos e cães, cozinhar, viajar, conhecer paisagens e culturas diferentes, mergulhar na experiência do inédito e do desconhecido, cultivar a conversa e amizades. Admirador do cinema, da literatura, da fotografia e de todas as artes. Preocupado com os rumos da sociedade, os desafios socioambientais, tecnológicos e os impasses contemporâneos. Há muito tempo decidiu navegar na contracorrente, na busca da terceira margem, das soluções possíveis e também das utopias de cada dia.
Sua coluna A Terceira Margem acontece na Rede Bellatrix quinzenalmente, sempre às quintas-feiras.

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