A comida está no mapa
por Titi Vidal
Tudo que tem a ver com a alimentação, assim como sobre qualquer coisa em nossa vida, está no mapa. O mapa astrológico, fotografia do céu no momento do nascimento, retrata assuntos internos e externos e vale também para a comida. Desde o gosto, a escolha e preparo dos alimentos, à forma como a gente come e até elimina depois. Pela personalidade, pelos planetas e casas, podemos traçar todo esse percurso.
Por exemplo, se temos Vênus no mesmo signo do Sol, é comum que a gente já tenha bem definidas as comidas preferidas e nem sempre a gente goste de experimentar algo novo. Quando a Vênus está no signo pegado ao do Sol, o repertório de gostos alimentares tende a ser maior, mas nem sempre escolhemos aquilo que de fato nos faz bem. Se a Vênus está a dois signos de distância do signo do Sol, é mais provável que você coma de tudo.
Mas não é isso que determina e temos sempre que ver o mapa inteiro ao fazer qualquer análise. A casa 2, por exemplo, é fundamental na escolha do alimento. Se o que a gente valoriza e o que a gente gosta também está ali, o tipo de comida preferido pode ser identificado numa análise mais detalhada dessa casa. É provável que alguém que tenha um signo de fogo nessa casa goste de carne vermelha ou quem tem Plutão goste de comida apimentada ou quem tem Urano goste de comidas e temperos exóticos. E assim por diante.
Na hora de preparar o alimento, além de todo mapa (como é a personalidade, signos e elementos dominantes, planetas angulares, etc) a casa 5 é determinante nesse quesito. Será que a pessoa gosta de cozinhar, precisa de receita, gosta de fazer coisas mais simples ou elaboradas? A casa 5 dá uma boa dica.
E como não adianta preparar sem comer, ou gostar sem degustar ou pelo menos temos que comer para sobreviver, é na casa 6 que vamos ver se a pessoa prefere comer sozinha ou acompanhada, se comer envolve um ritual ou é a coisa mais prática do mundo, se ela não fica sem uma refeição ou se chega a esquecer de uma delas, se come rápido ou devagar e assim por diante.
E é aí que pulamos para a casa 8, que vai mostrar como funciona essa eliminação. Claro que aqui estamos simplificando muito a coisa. Na hora de fazer mesmo uma análise sobre alimentação, é o mapa inteiro que está em jogo.
E como não falar da Lua, por exemplo, que mostra o que gostamos, o que nos conforta? Sem dúvida o emocional reflete nas escolhas e Lua também tem a ver com alimentação. E eventualmente com compulsão, a depender de quem faz contato com ela, e isso inclui compulsão alimentar.
O próprio Sol tem que ser visto para qualquer coisa! Já que a essência faz parte do todo, sempre. E assim tudo vai se conectando e por mais que dependendo do assunto um ponto seja mais forte, é na combinação que temos um ser humano com tudo que faz parte dele, escolhas, comportamento, vida e destino. E, claro, alimentação.