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Você sabe com quem está falando?

Essa pergunta é tão importante e necessária em nossa vida mas, infelizmente, acaba sendo usada apenas em um contexto negativo. Saber com quem estamos falando é essencial para construirmos bons relacionamentos.

No livro “Como ter um dia ideal”, a autora, Caroline Webb, explica bem isso: “Na falta de informações adicionais, tendemos a ver os estranhos como ameaça em potencial. ‘O seguro morreu de velho’, dizem os circuitos de sobrevivência do cérebro. Mas assim que adquirimos a sensação de que a outra pessoa é, de alguma forma, parecida conosco – na política, na origem, nos interesse -, começamos a relaxar e, subconscientemente a tratamos como um aliado em potencial. Na descrição dos cientistas, passamos a ver aquela pessoa como parte do nosso ‘grupo’.”

Mas além de sabermos quem é o outro, precisamos conhecer a nós mesmos, nossos interesses, gostos, pontos positivos etc. A partir daí, podemos conectar assuntos e, assim, criar o sentimento de grupo. A astrologia se torna uma aliada nisso. Perguntar o signo da outra pessoa, comentar que conhece alguém do mesmo signo e dizer uma qualidade comum, costuma gerar bastante assunto. No meu caso, percebi que depois que comecei a estudar astrologia, não preciso nem recorrer a outras pessoas. Se alguém diz que é de escorpião, menciono que tenho mercúrio nesse signo e aí a conversa se desenvolve muito. É claro que não entramos em assuntos muito profundos e nem revelamos muito a nossa intimidade até estabelecermos uma conexão mais forte, afinal, estamos falando do signo que tem como uma das características o autocontrole.

Caso você não conheça muito sobre astrologia ou não queira usar esse tema, recorra às “Perguntas Qualificadoras”, também mencionadas no livro da Caroline Webb. São perguntas que indicam curiosidade genuína e, para isso, precisam ser abertas, convidar a pessoa a compartilhar pensamentos, motivações e sentimentos, além de exigir um interesse real em escutar e pensar sobre a resposta.

Mas se não se sentir confortável em usar esse recurso, existe ainda uma possibilidade mais simples, fácil e ao alcance de todos: escute. Simples assim!

Fotos: Thought Catalog, Jon Tyson e Helena Lopes no site Unsplash
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