É difícil ouvir/ler isso. Principalmente porque não conseguimos fazer tudo o que gostaríamos por falta de tempo. Mas, acredite, você não é tão ocupado a ponto de não poder incluir mais nada importante em sua agenda. O que acontece na maioria das vezes é que não estamos concentrados em nossas prioridades.
Vamos fazer um exercício rápido: quantas vezes você desmarcou uma consulta porque não teria tempo de ir até o consultório, esperar para ser atendido, passar pela consulta, voltar para casa (ou para o trabalho) e, no pior dos cenários, ter que fazer uma série de exames depois de tudo isso? E quantas vezes você achou os minutos ou horas que precisava para ir ao médico quando não aguentava de dor? Viu? Esse tempo existe. A questão é como encaramos cada compromisso e atividade que surge em nossas vidas.
Mas então como podemos saber se algo é prioridade ou não? Você pode fazer a si mesmo duas perguntas:
- Quanto essa atividade/esse compromisso interfere no meu futuro?
- Quanto essa atividade/esse compromisso influencia na minha felicidade?
A partir das suas respostas, você conseguirá saber se deve ou não incluir mais uma atividade/compromisso em sua agenda. Porém, se mesmo depois desse exercício você ficar na dúvida do que é prioridade, faça comparações entre as atividades. Com certeza você irá descobrir o que deve e o que não deve estar em sua agenda. É muito provável que você também perceba que gasta muito tempo e energia com o que não precisa. Quando isso acontece, a nossa primeira reação é de frustração, porque nos sentimos improdutivos. Mas, em seguida, vem uma satisfação enorme, já que, finalmente, você poderá fazer aquela aula de luta tão sonhada e que, por muito tempo, foi deixada de lado. Aliás, se na sua lista de novas atividades estiverem aquelas focadas em você, na sua saúde e no seu bem-estar, trate-as como prioridade sempre! Afinal, se você não estiver bem, nem todo o tempo do mundo irá permitir que você faça alguma coisa.
“Se você não cuida de si mesmo(a), não tem nada para oferecer aos outros.” Barbara J. Linney, no livro “Turn Your Face. How to Be Heard and Get What You Want Most of the Time” (Vire o seu rosto. Como ser ouvido(a) e conseguir o que deseja na maioria das vezes. – em tradução livre).
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