No último dia 12 foi celebrado no Brasil o dia dos namorados. A data criada aqui, foi inspirada originalmente no dia de São Valentim, 14 de fevereiro, uma história de amor, luta, tragédia e esperança, bem diferente da proposta comercial da nossa versão brasileira.
O Bispo Valentim, no século lll, celebrava os casamentos durante a guerra contrariando as ordens de Claudio ll, general e imperador romano. Claudio proibiu os casamentos pois acreditava que os soldados não estavam se alistando, pois não queriam abandonar suas esposas.
Como resultado disso, Valentim foi preso e condenado à morte. Durante seu cárcere recebia de jovens casais flores e cartas dizendo o quanto eles acreditavam no amor e o quanto eram gratos por ele celebrar o romance dos mesmos.
Ainda na prisão se apaixonou pela filha cega de um carcereiro, a qual voltou a enxergar quando se apaixonaram, um milagre atribuído a ele. Antes de ser executado, escreveu uma carta de despedida e assinou “De seu Valentim”. Valentim foi decapitado em 14 de fevereiro de 270.
Junho, aqui no Brasil, é um mês estranho para algumas pessoas. Uma mistura de ansiedade, paixão, amor, saudade, medo, coragem, resiliência e entrega. No plano de fundo disso, temos as rosas.
A rosa é considerada no reino das flores a rainha suprema. Um símbolo universal que representa o amor. No caso das rosas, de cor vermelha, quanto mais forte o vermelho, maior e mais intenso são esses sentimentos.
Utilizada em magias, poções, declarações e banhos a rosa vermelha é uma flor que carrega em si a energia intensa e arrebatadora da paixão. Do desejo. Da Vitalidade. Da intensidade. Do amor.
As rosas vermelhas têm um efeito muito estimulante. Aumentam a libido e a sensualidade, além de afastar energias e pensamentos negativos. A sua utilização é um excelente recurso contra a depressão e a diminuição do estresse.
Abaixo vou passar um exemplo de banho estimulante para que você desperte o amor próprio que existe no seu íntimo. O objetivo desse tipo de preparo é para que você volte a se apaixonar por você mesma. Pelo seu corpo, sua essência, suas qualidades, seus defeitos, suas ideias e por tudo aquilo que a faz ser única.
Não é uma simpatia para melhorar uma relação ou fazer com que a pessoa amada volte em 7 dias, mas sim uma ativação de elementos da natureza, que trará mais vontade, mais confiança e mais energia para sua vida.
Uma das formas de cultivar o amor próprio é ser genuinamente autêntica e fiel aos seus sonhos e sentimentos, sem que com isso você tente modificar, de forma egóica, o olhar do outro.
Todos nós, que já amamos intensamente, sabemos que essa fórmula de terceirizar a felicidade não funciona por muito tempo. Assim como feitiços e trabalhos de amarração que alguns insistem em mascarar com o nome de simpatia. O livre arbítrio é o maior bem que um ser pode ter e, com isso, a Lei Maior é rigorosa, não se engane.
Quando colocamos a responsabilidade de sermos felizes nos ombros do outro, ou quando aceitamos qualquer sentimento que não preenche o nosso vaso, as rosas tornam-se apenas adornos e perdem o seu significado. Aí, qualquer cor serve.
Assim como o amor a vida é incerta, mas as rosas podem ser vermelhas.
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BANHO DE ROSAS VERMELHAS
Ferva 2 litros de água e acrescente, após desligar o fogo:
1 canela em pau
7 cravos da índia
1 colher de mel
1 punhado de pétalas novas de rosa vermelha.
3 anis estrelados de 8 pontas
Tampe e deixe esfriar. Coe e jogue apenas o líquido do pescoço para baixo. Metade na parte da frente do corpo e metade na parte de trás. Os banhos preferencialmente devem ser feitos em épocas de luas Nova ou Crescente. Tome o banho preferencialmente durante o dia. Não é recomendado tomar antes de dormir.
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