Vamos falar a verdade: a menos que a vida esteja incomodando muito, a gente não tem o costume de pensar a respeito do que REALMENTE QUER. Eu até reconheço uma tentativa. A gente começa a investigar isso aí, sozinhas, meio culpadas, em dúvida se devia deixar o pensamento derivar assim, pra lá do conhecido, sabe como é?
Pois bem. Vamos fluindo desse jeitinho contido e…paramos! Sentimos o tropeço. Batemos numa pedra chamada “lista de fantasmas e medos secretos”, guardada lá no fundo do nosso container mental (aquele onde a gente vai acumulando um monte de crenças, preocupações, tarefas etc, e mais as famigeradas obrigações “você tem que”, aquelas expectativas dos outros que a gente assume como nossas).
Assim, acontece a autosabotagem. A investigação dos nossos desejos mais profundos empaca. Em vez de descobrir um jeito de espantar fantasmas e lidar com os nossos medos, a gente vai se deixando de lado. E volta para vida de sempre, aquela que anda chatinha, murchinha, apertando o peito.
Já parou para pensar nos prós e contras das justificativas que você tem usado para se conformar com as situações que estão incomodando e não experimentar mais da vida que você já tem? Que tal pensar um pouquinho sobre as barreiras que você mesma coloca no seu caminho?
É que quando você classifica as situações evitando se desapontar, você pode estar arriscando perder o entusiasmo; quando evita ficar de coração partido, coloca em risco a chance de construir intimidade; se está evitando uma pseudo rejeição, pode estar abrindo mão também de experimentar reconhecimento; se quer evitar sua sensibilidade, puxa!, pode estar deixando de lado a chance da empatia; se evita ficar com você mesma, como exercita sua curiosidade sobre o que quer e gosta?; e se não quer sentir desconforto e dor, há (mesmo) espaço na sua vida para vibrar a sensação de descoberta e alegria?!
Toda vez que você abre mão de uma sensação importante para você porque uma situação parece “do contra” pode estar afastando a possibilidade de se surpreender com os (novos) recursos que se escondem na sua própria vida. Arrisque um olhar mais generoso para o que você pode (ou não pode) se permitir sentir ou fazer. Não há outra forma de mudar o que quer que seja se não for na prática. Não existe mudança – de carreira, de estilo de vida, de atitude ou de padrão – por introspecção. Você pode pensar sobre um problema até a cabeça latejar, mas só vai resolvê-lo se decidir fazer alguma coisa com ele (e você pode até decidir não fazer nada e, nesse caso, a maravilha é que a atitude prática vai ser a de parar de pensar nessa questão num ciclo infinito de preocupação!).
Existem hoje muitas ferramentas de autoconhecimento disponíveis para apoiar a sua (re)descoberta. A Rede Bellatrix foi criada pela Titi justamente com a missão de trazer mais conteúdo e mais opções a quem está querendo experimentar pequenas ou grandes transformações na vida. A astrologia pode fazer uma leitura muito bonita e muito útil em relação aos seus contextos e suas características mais importantes. Já o coaching pode apoiar você na hora de organizar o seu plano de intenções e de combinar o que você quer com o que você pensa e faz. O que você quer, seja lá o que for, vale a pena. Que história você quer contar sobre você, afinal?