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Nunca administrar mais de um medicamento por vez

Para a prática da Homeopatia, a Lei dos Semelhantes deve ser como um fio de Ariadne, que nos permita sempre a prescrição apropriada do remédio indicado àquele momento, a cada caso particular. Assim, podemos estabelecer em cada momento do processo de adoecer do indivíduo, uma prescrição exata e eficaz, e uma vez estabelecido este diagnóstico diferencial entre os medicamentos, administramos o remédio “simillimum” que corresponde exatamente ao conjunto de sintomas que o doente apresenta. Cada medicamento possui seu quadro sintomático próprio descrito na Matéria Médica, e o médico, ao analisar o quadro sintomático que o paciente apresenta, através de uma técnica simples pode estabelecer a correspondência e prescrever um “específico” homeopático. A cada vez indicamos um único medicamento que atuará na natureza individual do doente direcionando as forças de defesa vital a suplantar as alterações estabelecidas na doença, curando as mais diversas moléstias. Vejamos mais de perto o método: conhecemos as alterações vitais que o medicamento é capaz de promover pelo quadro sintomático que ele produz ao fazermos a experimentação. Conhecemos o quadro da alteração vital produzida pela doença através do quadro de sinais e sintomas da moléstia que aflige aquele paciente naquele momento particular. Podemos utilizar a Lei dos semelhantes para comparar estes quadros e eleger um medicamento único específico que atende ao momento. Observamos a ação da medicação, prescrita segundo a arte médica, até o final de sua ação. Então, podemos retomar o estudo do caso e determinar o próximo passo. Deste contexto lógico de se respeitar a individualidade do paciente, a totalidade sintomática do paciente do paciente vai corresponder a um único medicamento por vez. E o que acontece se dermos mais de um medicamento, ou um complexo com vários medicamentos? Não sabemos e por isso não usamos este procedimento. Como o efeito da medicação homeopática é dinâmico, a cada estímulo da energia vital ele se altera. Nossa segurança é darmos um medicamento de cada vez e acompanharmos seus efeitos, que devem obedecer às LEIS DE CURA, conforme estabelecido por Hahnemann e catalogadas por Hering. Usamos as doses com parcimônia e de acordo com a experiencia da arte médica. Se entramos com um outro princípio estimulando o sistema, mesmo que seja dinamizado, haverá conflito entre eles por semelhança ou contrariedade. Podemos exacerbar, suprimir, criar novas reações, mas tudo de modo aleatório e sem a orientação para a cura. Ou seja, jogamos fora a previsibilidade do tratamento homeopático Hahnemanniano que é uma diferença importante do tratamento homeopático. Por isso, nada de medicamentos heroicos, paliativos, fragmentários, misturas contendo vários medicamentos, que impedem o bom seguimento do caso. O médico não precisa ficar ansioso, basta tomar a totalidade de sintomas e seguir o método homeopático tão bem estabelecido através das inúmeras curas desde sua descoberta.

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