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Ninguém enxerga no escuro

Pode confessar, deve existir no mínimo uma pessoa a qual você admira.
Família, amigos, algum professor de infância.
Talvez um jogador, um chefe bacana ou até uma atriz de novela.
Ídolos.
Todo mundo deveria ter.
Entre os vários que admiro, um deles tem lugar especial na prateleira localizada na minha caixa torácica: o britânico Paul Arden.
Além de excelente criativo, dirigiu comerciais, abriu sua própria galeria de arte e escreveu livros.
Três, na verdade.
Qualidade supera quantidade, lembra?
Entre os livros que publicou (pode dar um Google aí), o que mais admiro tem, assim como os outros, um título sensacional.
Deus explicado em uma corrida de táxi (sim, o livro é curto).
O que me faz pensar.
Em quê ou quem você acredita?
(Ateus e agnósticos, desculpe decepcionar, mas vocês também buscam algo: o nada.)
Para mim, melhor do que acreditar, é pensar que não estamos sozinhos.
Família, amigos, colegas, ídolos.
Todos são importantes.
Mas você pode acreditar também em um barbudo de olhos azuis, por exemplo.
Ou em um ser com quatro braços e cabeça de elefante.
Em grandes pedras passeando no céu.
Quem você admira de verdade?
Não importa.
Independente do que seja, escolha algo que mostre um caminho.
Pode ser curto.
Longo.
Cheio de obstáculos.
Uma estrada de terra no interior do país depois de uma tempestade de verão. E você sem tração nas quatro rodas.
A trajetória é o que nos faz crescer.
E se a estrada estiver iluminada, fica mais fácil.
Quem acende essa lâmpada para você?
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