Destino e vingança divinas
A mitologia grega da antiguidade, descreveu Nêmesis (ou Némesis) como a deusa filha da Noite (Nix). Mais tarde também foi retratada como filha de Tétis e Zeus.
Assim como outros tantos deuses, ela habitava o Olimpo. Frequentemente traduzida como uma bela mulher, com um par de asas, também costuma aparecer nas representações segurando uma espada e, por vezes, uma ampulheta.
As primeiras traduções da palavra grega Nêmesis se referiam a “distribuição de sorte” ou destino, sendo sua missão aplicar a justiça merecida a cada um.
Com o tempo ela foi ganhando a reputação daquela de quem não há escapatória, a inevitável, ou seja, a que aplica a punição divina e de quem não se pode fugir. Nêmesis garantia, assim, o equilíbrio entre os mortais.
No Mito de Narciso
Uma de suas mais importantes participações na mitologia é na história de Narciso. Ele era um rapaz belíssimo, que chamava muita atenção por onde passava, mas que desprezava o amor e tinha uma superioridade arrogante. Assim Nêmesis, a deusa da vingança, lança uma maldição sobre o convencido jovem. Condenado, Narciso acaba se apaixonando por si mesmo e, hipnotizado pela própria imagem refletida no lago, num momento em que decidiu beber daquela água, definha até a morte.
Nos estudos de Estrelas Fixas, Nêmesis aparece nas 4 Estrelas Reais: Régulus, Fomalhaut, Aldebaran e Antares.
Por serem Reais, as quatro estrelas conferem honrarias e bênçãos dos deuses a quem as tem no mapa. Porém, na mesma medida, pedem algo em troca que é não ceder à tentação. Cada uma dessas estrelas possui a sua própria Nêmesis, algo que não se pode fazer sob o risco de perder a proteção divina.
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