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COMO ANALISAMOS ESTRELAS FIXAS

RELAÇÃO DAS ESTRELAS COM O NOSSO MAPA

É comum, quando começamos a ter contato com a noção de Estrelas Fixas relacionadas ao nosso mapa natal, surgirem dúvidas sobre a maneira que elas nos influenciam.

Constantemente, no início dos meus estudos sobre as Estrelas, me deparei com alguns estudos inconsistentes e até visões fatalistas. Como sempre tive uma percepção mais otimista da vida e sabendo que nós somos seres cheios de possibilidades, não pude concordar logo com isso e segui me aprofundando no assunto.

Então tive a oportunidade de estudar com alguns astrólogos, que me ajudaram a ampliar as perspectivas em relação a esse tema. Me deparei com muitas abordagens diferentes no processo. Li, pratiquei e pude verificar ao longo do caminho quais relações faziam sentido ou não.

Correspondência com o mapa natal

Algo muito importante que concluí ao longo da minha trajetória com as Estrelas Fixas foi em relação à sua correspondência com o mapa astrológico natal.

Dessa forma, hoje trabalho com PARANS, que tem a ver com uma relação visual entre o nascimento, a culminação e o se pôr de cada planeta ou luminar e estrela no dia do nosso nascimento.

Utilizo também, de maneira muito mais moderada, a relação de conjunção das Estrelas com nossos planetas e luminares (Sol e Lua). Essa conjunção é considerada quando é de, no máximo, 1 grau. Não levamos em consideração outros aspectos (oposição, quadratura, etc), como na leitura de um mapa natal.

Precisamos sempre nos lembrar que as estrelas não estão na eclíptica, são o nosso pano de fundo no céu, estão muito mais distantes.

Os maiores especialistas no assunto com quem estudei, não projetavam as estrelas nas casas astrológicas por considerarem que isso não faz sentido.

Do mesmo modo, eu não relaciono diretamente com as casas ligadas aos planetas, apesar delas poderem ter algum reflexo pensando na energia do planeta como um todo. 

Como interpretar as estrelas

Essa relação de PARANS (uma técnica que inclui a observação do céu, para saber sobre momentos e relações específicas entre estrelas e planetas) é o que vamos utilizar para saber quais estrelas estão no nosso mapa.

As estrelas que merecem mais a nossa atenção são as angulares e as heliacais. Em seguida podemos olhar para as que mais se repetem, independente do planeta.

Ao passo que com menos influência, consideramos as conjunções para Sol e Lua e os planetas de Mercúrio a Saturno (sempre lembrando da orbe máxima de até um grau de distância).

Estrelas angulares na hora do nascimento (momento exato) são fortes a vida toda, mas nem todas as pessoas possuem uma. Não ter uma estrela angular não representa qualquer prejuízo para a pessoa.

Porém todos temos as heliacais (rising e setting), que falam da nossa missão de vida e das ferramentas que recebemos para conquistá-la. 

Analisamos as estrelas heliacais em PARANS, da seguinte forma:

Rising: estrelas que nascem com a gente e se manifestam desde a infância, na personalidade e comportamento, ativas por toda a vida.

Culminating: estrelas que se manifestam quando somos jovens e são mais fortes na cidade de nascimento, se manifestando mais na carreira e vida social.

Setting: estrelas que se manifestam mais na vida adulta e de maneira mais forte fora da cidade de nascimento ou aparecem quando nos relacionamos com outra pessoa.

Nadir: são as estrelas que mais aparecem na velhice. São o nosso legado e como seremos lembrados. São também recursos que adquirimos à medida que ganhamos em autoconhecimento.

Temos alguns outros textos publicados sobre como podemos utilizar as Estrelas Fixas, confira abaixo:

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