Ciclos lunares e solares
por Titi Vidal
Os ciclos de Sol e Lua são observados desde tempos muito antigos.
Tais ciclos foram as primeiras formas de contar o tempo.
Dia e noite, as estações do ano e as fases da Lua foram os grandes guias dos nossos antepassados não apenas para contar o tempo, mas também para guiar suas atividades básicas, como pescar, caçar e plantar.
Seguir os ciclos celestes permitiu que os antigos vivessem em sintonia com seus próprios ciclos biológicos e sobrevivessem.
Os primeiros calendários de que se tem notícia eram justamente baseados em ambos os ciclos.
Muitas sociedades foram concebidas de acordo com esses ciclos, que também foram (e são) importantes para a compreensão de temas relevantes à existência, como a questão da vida e da morte.
As primeiras narrativas e histórias contadas estão ligadas justamente a esses ciclos que envolvem movimentos e relações entre Sol, Terra e Lua.
Astrologicamente, sabemos da importância de cada um desses ciclos.
O dia e a noite, que determinam as casas astrológicas.
A jornada do Sol pelo zodíaco, relacionado com as estações do ano e os doze signos astrológicos.
As fases da Lua, tão ligadas aos nossos próprios ciclos e ritmos.
As primeiras observações e registros estão nos tempos das cavernas, e por muito tempo também estiveram ligados à mitologia e à visão mágica do céu.
Ao longo de milênios, a Astrologia ganhou interpretações, teorias, cálculos e técnicas e até hoje está ligada justamente ao estudo dos ciclos celestes e suas relações com nossas vidas na Terra.
Quando você está falando sobre signos ou qualquer outro aspecto astrológico, está justamente falando sobre o céu.
E ainda que você diga que não gosta ou não acredita em Astrologia, está vivendo e respirando tudo isso.
Afinal, Astrologia é apenas uma forma de olhar a vida e compreendê-la através dos ciclos dos céus e da natureza.