Quíron e outros asteroides e seu papel em nosso mapa astrológico
Um mapa astrológico pode conter uma infinidade de pontos a serem analisados.
Sabemos que os elementos principais são os planetas, os signos e as casas astrológicas.
Eles são os pilares básicos da Astrologia e de um mapa astrológico.
Tudo de mais importante que podemos analisar em um mapa, pode ser visto na análise de planetas por signos e casa e aspectos entre eles.
Mas existem outros pontos que também podem ser utilizados na interpretação de mapas, como Ascendente e Meio do céu, que são ângulos importantes, nodos lunares, que são os pontos onde os eclipses acontecem, entre outros.
Entre os elementos que muita gente gosta de usar, estão os asteroides que, são corpos celestes, porém não são planetas, não possuindo características comuns a eles, como a regularidade de sua órbita.
Apesar de muito utilizado por algumas pessoas, asteróides costumam ser utilizados com moderação por muitos astrólogos, inclusive pelo fato de serem corpos celestes descobertos mais recentemente e não existirem pesquisas suficientes, com embasamento e eficácia ao longo do tempo, para que possam ser utilizados com segurança.
Além disso, é comum vermos astrólogos (ou simplesmente pessoas que gostam de Astrologia) escolhendo utilizar um ou alguns asteróides, em detrimento de outros. E esse é outro alerta que fica, quando falamos em usar com moderação.
Precisamos, antes de tudo, entender quer em uma análise astrológica asteróides podem ter sua validade e possuem seus significados, que podem nos influenciar. Porém, não na mesma proporção ou força que os planetas. Por isso, são hierarquicamente inferiores a eles, ou seja, não podem ser lidos como principais ou mais importantes.
Além disso, eles são utilizados para leituras e assuntos e situações específicas. E, caso alguém opte trabalhar com asteróides, deve então incluir todos, o que deixaria o mapa assim:
É importante falar sobre isso, porque em geral vemos uma ênfase maior em alguns dos asteroides.
O principal é Quíron, até por ser o que provavelmente mais tem estudos a respeito e que podem ter uma influência importante no mapa, dentro do que ele representa. Em geral, pode ser interpretado por casa (uma vez que por signo fala de toda uma geração) e em aspecto, apenas quando em conjunção muito próxima de exata.
Gosto muito da visão de Quíron de uma autora específica, que coloca seus significados por casas e que contei em um outro artigo:
Vemos muita gente falar também sobre Juno, Ceres e alguns outros asteróides e, desde que a análise seja combinada aos planetas e dentro de uma forma correta de se fazer, em seu posicionamento hierarquicamente adequado e a partir de fontes seguras, tudo bem. Mas sabendo, também, que existem outros asteróides que, caso a gente escolha utilizar um, possuem o mesmo peso no mapa.
Por isso, sempre digo: vamos usar asteróides com moderação.